Eles seguiam caminhando pelas ruas na madrugada. Não era Paris, tratava-se apenas daquelas ruas pouco elegantes da Tijuca, no Rio de Janeiro. O céu não estava claro, nem ostentava uma formosa lua cheia. Não, a noite estava feia... chuviscava!
Ainda assim, ela carregava um brilho nos olhos: ela sonhava. Tinha um coração viciado em ilusões.
Quanto a ele... estava longe de ser um bravo corsário a defender corajosamente seu valioso tesouro: ela. Apenas a acompanhava até em casa. As mãos não se procuraram. Não era romance!
Ela sustentava um coração tropical, ardente. Mas essa chama não derreteu a geleira que ele carregava.
Adoro seus textos, tem que escrever com mais frequência!
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